Programa Vida no Trânsito é tema de oficina da SES-TO em Araguaína
A ação pretende reduzir os índices de acidentes e mortes no trânsito, com ações de conscientização, educação e repressão
A ação pretende reduzir os índices de acidentes e mortes no trânsito, com ações de conscientização, educação e repressão
A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) realizou no período de 28 a 30 de março, oficina para continuidade da implantação do Programa Vida no Trânsito (PVT), no município de Araguaína. O Programa já é realizado em Palmas e agora pretende reduzir os índices de acidentes e mortes no trânsito de Araguaína com ações de conscientização, educação e repressão.
A gerente de Promoção da Saúde e Agravos Não Transmissíveis da (SES-TO), Simone Matias Gondim informou que a equipe da área técnica de vigilância e acidentes, esteve em Araguaína para continuidade das ações. “O município já publicou o decreto do Programa e nesta semana foram feitas análises dos acidentes e apresentado os dados da mortalidade de 2022. Os óbitos em decorrência de acidentes de trânsito foram analisados e apresentados aos órgãos parceiros para organizar ações em busca de reduzir os índices”, disse.
Na ocasião também foram feitas reuniões e visitas técnicas aos Núcleos de Vigilância dos Hospitais Dom Orione e Regional de Araguaína (HRA) para alinhamento da ficha de notificação de acidente de trânsito. “A visita foi necessária após desdobramento da reunião de análise de dados do município de Araguaína. Além dos hospitais a visita também foi realizada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. Verificamos pendências nas fichas de notificação e conversamos com as equipes responsáveis para melhor qualificação dessas informações”, complementou a gerente.
A diretora de Fiscalização da Agência de Segurança, Trânsito e Transporte (ASTT), Thamiles Vasconcelos, explicou que “o PVT é resultado de parceria entre os governos municipal, estadual e federal. O programa foi implementado em 2022 no município de Araguaína e desde então iniciamos as análises dos acidentes fatais, concluímos ao ano de 2022 e estamos em fase final da elaboração de um relatório, onde podemos qualificar estes acidentes e encaminhar para os órgãos que participam do Programa para que tomem medidas para redução dos índices, sabendo como e onde eles estão ocorrendo”, disse.
Thamiles Vasconcelos complementou, enfatizando a importância da parceria com a Secretaria Estadual de Saúde. “A equipe está sempre promovendo oficinas e acompanhando o andamento do Programa, além de trazer as experiências de outros locais, para que possamos fazer ajustes e melhorar o trabalho realizado em Araguaína”.
Dados
Em Araguaína verificou-se que no ano de 2022 foram registrados 51 óbitos no perímetro analisados pela equipe do PVT, sendo 70% de motociclistas, com maior índice na faixa etária de 18 a 25 anos e do sexo masculino.
O Comitê
O comitê do Programa Nacional Vida no Trânsito de Araguaína é formado por mais de 10 órgãos e instituições de saúde, segurança e trânsito. Participam a Agência de Segurança, Transporte e Trânsito (ASTT), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Secretaria Municipal da Saúde de Araguaína, Secretaria de Saúde do Tocantins, Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Pronto Atendimento Infantil (PAI), Hospital Municipal de Araguaína (HMA), Hemocentro, Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), Serviço de Verificação de Óbito (SVO), Instituto Médico Legal (IML), Hospital Regional de Araguaína (HRA), Hospital Dom Orione (HDO), Ciretran de Araguaína, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar do Tocantins (PM), Batalhão da Polícia Militar Rodoviária (BPMRED), Polícia Civil, Justiça Móvel e Núcleo Regional de Perícia Criminal.
PVT
O Programa Vida no Trânsito foi instituído pelo Ministério da Saúde (MS) em 2010 dentro das diretrizes de uma ação global coordenada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para redução de acidentes e óbitos.
Os acidentes de trânsito são uma preocupação de saúde pública e figuram entre as principais causas de mortes e internações hospitalares no Brasil, gerando altos custos para os cofres públicos.
Edição: Aldenes Lima – Governo do Tocantins